Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 7 de 7
Filtrar
1.
J. Bras. Patol. Med. Lab. (Online) ; 55(5): 458-473, Sept.-Oct. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1040220

RESUMO

ABSTRACT Objective: To evaluate the evolution of histological findings of patients with biliary atresia (BA), emphasizing the progression of fibrosis by comparing the diagnostic liver biopsy to the surgical liver biopsy, performed during Kasai portoenterostomy. Methods: Retrospective study with 51 patients with BA submitted to portoenterostomy, and both diagnostic (DLB) and surgical liver biopsies (SLB). The samples were blindly reviewed by two pathologists. Results: Median age at DLB and at SLB was 69 and 77 days, respectively. The median time between biopsies was eight days. Cirrhosis was more frequent in SLB than in DLB, both according to the Metavir score (p = 0.006) and the Ishak score (p = 0.016). The Metavir score increased one or more points in 29/51 (56.9%), with evidence of progression to liver cirrhosis in 11/29 (37.9%) of those who had progression of fibrosis. Median age at surgery of those who had a progression of fibrosis was 77 days, while in those 11 who progressed to cirrhosis, this median was 92 days. Cirrhosis was seen in 12/51 (23.5%) SLB patients. The clinical variable age at surgery had a statistically significant difference regarding the presence or absence of cirrhosis in SLB (p = 0.024). Cirrhosis was not related to survival with native liver or biliary drainage. Conclusion: Most infants with BA have liver fibrosis at diagnosis and it progresses rapidly. The presence of cirrhosis is correlated with the age at surgery, which suggests the importance of this clinical variable in the evolution of fibrosis.


RESUMEN Objetivo: Analizar la evolución de los hallazgos histológicos de pacientes con atresia de vías biliares (AVB), resaltando la progresión de la fibrosis y comparando la biopsia hepática diagnóstica (BHD) con la biopsia hepática quirúrgica (BHQ) mediante la hepatoportoenterostomía de Kasai. Método: Estudio retrospectivo con 51 pacientes con AB sometidos a hepatoportoenterostomía, BHD y BHQ. Resultados: La edad mediana para BHD y BHQ fue 69 días y 77 días, respectivamente. El tiempo mediano entre las biopsias fue ocho días. La cirrosis fue más frecuente en la BHQ de lo que en la BHD, tanto de acuerdo con el escore de Metavir (p = 0,006) como con el escore de Ishak (p = 0,016). El escore de Metavir aumentó un punto o más en 29/51 (59,9%) pacientes, con evidencias de progresión hacia cirrosis hepática en 11/29 (37,9%), en los pacientes con progresión de la fibrosis. La edad mediana para cirugía de los que tuvieron progresión de la fibrosis fue 77 días; en los 11 que evolucionaron hacia cirrosis, esa mediana fue 92 días. La variable clínica de edad en el momento de la cirugía presentó diferencia estadísticamente significante con respecto a la presencia o ausencia de cirrosis (p = 0,024). La cirrosis no fue asociada a la sobrevida con hígado nativo o drenaje biliar. Conclusión: La mayor parte de los niños con AVB tiene fibrosis hepática en el momento del diagnóstico, y la enfermedad avanza rápidamente. La presencia de cirrosis está relacionada con la edad al momento de la cirugía, lo que sugiere la importancia de esa variable clínica en la evolución de la fibrosis.


RESUMO Objetivo: Avaliar a evolução dos achados histológicos de pacientes com atresia biliar (AB), enfatizando a progressão da fibrose e comparando a biópsia hepática diagnóstica (BHD) com a biópsia hepática cirúrgica (BHC), realizada durante a portoenterostomia de Kasai. Método: Estudo retrospectivo com 51 pacientes portadores de AB submetidos a portoenterostomia, BHD e BHC. Resultados: A idade mediana para BHD e BHC foi de 69 e 77 dias de idade, respectivamente. O tempo mediano entre as biópsias foi de oito dias. A cirrose foi mais frequente na BHC do que na BHD, tanto de acordo com o escore de Metavir (p = 0,006) quanto com o escore de Ishak (p = 0,016). O escore de Metavir aumentou um ou mais pontos em 29/51 (56,9%) pacientes, com evidências de progressão para cirrose hepática em 11/29 (37,9%), naqueles com progressão da fibrose. A idade mediana para cirurgia dos que tiveram progressão da fibrose foi de 77 dias; nos 11 que evoluíram para cirrose, essa mediana foi de 92 dias. A variável clínica da idade no momento da cirurgia apresentou diferença estatisticamente significativa em relação à presença ou à ausência de cirrose (p = 0,024). A cirrose não foi associada à sobrevida com fígado nativo ou drenagem biliar. Conclusão: A maioria das crianças com AB tem fibrose hepática no momento do diagnóstico, e a doença progride rapidamente. A presença de cirrose está correlacionada com a idade à cirurgia, o que sugere a importância dessa variável clínica na evolução da fibrose.

2.
J. pediatr. (Rio J.) ; 95(4): 419-427, July-Aug. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1040348

RESUMO

Abstract Objective: This large study with a long-term follow-up aimed to evaluate the clinical presentation, laboratory findings, histological profile, treatments, and outcomes of children and adolescents with autoimmune hepatitis. Methods: The medical records of 828 children and adolescents with autoimmune hepatitis were reviewed. A questionnaire was used to collect anonymous data on clinical presentation, biochemical and histological findings, and treatments. Results: Of all patients, 89.6% had autoimmune hepatitis-1 and 10.4% had autoimmune hepatitis-2. The female sex was predominant in both groups. The median age at symptom onset was 111.5 (6; 210) and 53.5 (8; 165) months in the patients with autoimmune hepatitis 1 and autoimmune hepatitis-2, respectively. Acute clinical onset was observed in 56.1% and 58.8% and insidious symptoms in 43.9% and 41.2% of the patients with autoimmune hepatitis-1 and autoimmune hepatitis-2, respectively. The risk of hepatic failure was 1.6-fold higher for autoimmune hepatitis-2. Fulminant hepatic failure occurred in 3.6% and 10.6% of the patients with autoimmune hepatitis-1 and autoimmune hepatitis-2, respectively; the risk was 3.1-fold higher for autoimmune hepatitis-2. The gamma globulin and immunoglobulin G levels were significantly higher in autoimmune hepatitis-1, while the immunoglobulin A and C3 levels were lower in autoimmune hepatitis-2. Cirrhosis was observed in 22.4% of the patients; biochemical remission was achieved in 76.2%. The actuarial survival rate was 93.0%. A total of 4.6% underwent liver transplantation, and 6.9% died (autoimmune hepatitis-1: 7.5%; autoimmune hepatitis-2: 2.4%). Conclusions: In this large clinical series of Brazilian children and adolescents, autoimmune hepatitis-1 was more frequent, and patients with autoimmune hepatitis-2 exhibited higher disease remission rates with earlier response to treatment. Patients with autoimmune hepatitis-1 had a higher risk of death.


Resumo Objetivo: Este estudo com acompanhamento de longo prazo visou a avaliar o quadro clínico, os achados laboratoriais, o perfil histológico, os tratamentos e os resultados de crianças e adolescentes com hepatite autoimune. Métodos: Foram analisados os prontuários médicos de 828 crianças e adolescentes com HAI. Foi usado um questionário para coletar os dados anônimos sobre o quadro clínico, os achados bioquímicos e histológicos e os tratamentos. Resultados: De todos os pacientes, 89,6% tinham hepatite autoimune-1 e 10,4% hepatite autoimune-2. O sexo feminino foi predominante nos dois grupos. A idade média no início dos sintomas foi 111,5 (6; 210) e 53,5 (8; 165) meses nos pacientes com hepatite autoimune-1 e hepatite autoimune-2, respectivamente. Foi observado início clínico agudo em 56,1% e 58,8% e sintomas insidiosos em 43,9% e 41,2% dos pacientes com hepatite autoimune-1 e hepatite autoimune-2, respectivamente. A probabilidade de insuficiência hepática foi 1,6 vezes maior para hepatite autoimune-2; 3,6% e 10,6% dos pacientes com hepatite autoimune-1 e hepatite autoimune-2, respectivamente, apresentaram insuficiência hepática fulminante; o risco foi 3,1 vezes maior para hepatite autoimune-2. Os níveis de gamaglobulina e imunoglobulina G foram significativamente maiores nos pacientes com hepatite autoimune-1, ao passo que os níveis de imunoglobulina A e C3 foram menores em pacientes com hepatite autoimune-2; 22,4% dos pacientes apresentaram cirrose e a remissão bioquímica foi atingida em 76,2%. A taxa de sobrevida atuarial foi de 93,0%. Um total de 4,6% pacientes foram submetidos a transplante de fígado e 6,9% morreram (hepatite autoimune-1: 7,5%; hepatite autoimune-2: 2,4%). Conclusões: Nesta grande série clínica de crianças e adolescentes brasileiros, a hepatite autoimune-1 foi mais frequente e os pacientes com hepatite autoimune-2 mostraram maiores taxas de remissão da doença com respostas mais rápidas aos tratamentos. Os pacientes com hepatite autoimune-1 apresentaram maior risco de óbito.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Azatioprina/uso terapêutico , Prednisona/uso terapêutico , Hepatite Autoimune/patologia , Imunossupressores/uso terapêutico , Autoanticorpos/análise , Biópsia por Agulha , Brasil , Imunoglobulinas/análise , Imageamento por Ressonância Magnética , Análise de Sobrevida , Anticorpos Antinucleares/sangue , Estudos Retrospectivos , Terapia de Imunossupressão , Resultado do Tratamento , Hepatite Autoimune/imunologia , Hepatite Autoimune/tratamento farmacológico , Fígado/patologia
3.
J. pediatr. (Rio J.) ; 84(4): 331-336, jul.-ago. 2008. ilus, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-511750

RESUMO

OBJETIVOS: Definir a sensibilidade, especificidade e a acurácia do espessamento ecogênico periportal à ultra-sonografia e da histopatologia hepática, isolados ou em conjunto, na distinção diagnóstica entre atresia biliar e as colestases intra-hepáticas. MÉTODOS: Trata-se de estudo retrospectivo realizado entre janeiro de 1990 e dezembro de 2004. Foram analisados 51 casos de atresia biliar e 45 com colestase intra-hepática. A histopatologia foi realizada por uma patologista de forma cega. O espessamento ecogênico periportal foi pesquisado na ultra-sonografia como único sinal diagnóstico de atresia biliar. Foram calculados os índices de sensibilidade, especificidade e acurácia do espessamento ecogênico periportal e da histologia isoladamente ou associados. O padrão-ouro utilizado para o diagnóstico de atresia biliar foi o aspecto da via biliar extra-hepática à laparotomia. RESULTADOS: O espessamento ecogênico periportal revelou sensibilidade de 49 por cento, especificidade de 100 por cento e acurácia de 72,5 por cento. A histopatologia compatível com obstrução biliar extra-hepática conferiu sensibilidade de 90,2 por cento, especificidade de 84,6 por cento e acurácia de 87,8 por cento. O espessamento ecogênico periportal e a histopatologia isolados ou associados proporcionaram sensibilidade de 93,2 por cento, especificidade de 85,7 por cento e acurácia de 90,3 por cento. CONCLUSÕES: A evidência do espessamento ecogênico periportal na ultra-sonografia é indicação de laparotomia. Se o espessamento ecogênico periportal é negativo, está indicada a biopsia hepática; se a histopatologia revelar sinais de atresia biliar, impõe-se a laparotomia exploradora. Nos casos de espessamento ecogênico periportal negativo com histopatologia de hepatite neonatal ou de outras colestases intra-hepáticas, recomenda-se o acompanhamento ou o tratamento clínico conforme o diagnóstico.


OBJECTIVES: To define the sensitivity, specificity and accuracy of the ultrasound triangular cord sign and hepatic histopathology, in isolation or in combination, for diagnostic differentiation between biliary atresia and intrahepatic cholestasis. METHODS: This was a retrospective study carried out between January 1990 and December 2004. Fifty-one cases of biliary atresia and 45 of intrahepatic cholestasis were analyzed. Histopathology was performed blind by a pathologist. The triangular cord sign was identified in ultrasound reports as the only diagnostic sign of biliary atresia. Sensitivity, specificity and accuracy were calculated for the triangular cord sign and histology both in isolation and in combination. The gold standard for diagnosis of biliary atresia was the appearance of the extrahepatic biliary tree via laparotomy. RESULTS: The triangular cord sign alone had sensitivity of 49 percent, specificity of 100 percent and accuracy of 72.5 percent. Histopathology compatible with extrahepatic biliary obstruction alone had 90.2 percent sensitivity, 84.6 percent specificity and 87.8 percent accuracy. The triangular cord sign and histopathology in isolation or combination resulted in sensitivity of 93.2 percent, specificity of 85.7 percent and accuracy of 90.3 percent. CONCLUSIONS: Finding the triangular cord sign on ultrasound is an indication for laparotomy. If the triangular cord sign is negative, liver biopsy is indicated; if histopathology reveals signs of biliary atresia, explorative laparotomy is indicated. In cases where the triangular cord sign is absent and histopathology indicates neonatal hepatitis or other intrahepatic cholestasis, clinical treatment or observation are recommended in accordance with the diagnosis.


Assuntos
Humanos , Lactente , Recém-Nascido , Atresia Biliar , Colestase Intra-Hepática , Biópsia , Atresia Biliar/patologia , Atresia Biliar , Colestase Intra-Hepática/patologia , Colestase Intra-Hepática , Diagnóstico Diferencial , Hepatopatias/diagnóstico , Fígado/patologia , Estudos Retrospectivos , Sensibilidade e Especificidade
4.
J. pediatr. (Rio J.) ; 82(3): 171-178, May-June 2006. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-431070

RESUMO

OBJETIVO: Apresentar uma revisão atualizada de trombose de veia porta na infância e adolescência, enfatizando o diagnóstico, suas complicações e tratamento. FONTE DOS DADOS: Foi realizada revisão da literatura, dos últimos 10 anos, através de pesquisa bibliográfica na Internet nos principais sites de busca médica, como o PubMed e MEDLINE, com enfoque na doença trombose de veia porta e suas repercussões clínicas. As principais palavras-chave e expressões pesquisadas foram: portal vein thrombosis, extra-hepatic portal vein obstruction, prognosis, children, portal hypertension, esophagogastric varices. Além disso, foram consultados os artigos citados nas referências dos trabalhos selecionados na pesquisa inicial e dos livros textos. SíNTESE DOS DADOS: A trombose de veia porta é uma das causas mais comuns de hipertensão porta na infância. A apresentação clínica inicial pode ser através de episódios de hemorragia digestiva ou da presença de esplenomegalia em exame clínico de rotina. As principais complicações são a hemorragia digestiva, hiperesplenismo secundário à esplenomegalia, retardo de crescimento e biliopatia portal. O diagnóstico é realizado através da ultra-sonografia abdominal com Doppler. O tratamento é direcionado para as complicações, incluindo profilaxia primária e secundária de hemorragia digestiva, conseqüente à ruptura de varizes esofágicas, e derivações porto-sistêmicas, em casos selecionados. CONCLUSÕES:A trombose de veia porta é uma das causas mais importantes de hemorragia digestiva em crianças. Esses episódios acarretam impacto importante na qualidade de vida dos pacientes acometidos. Dessa forma, uma abordagem diagnóstica e terapêutica adequada é desejável na tentativa de se reduzir a morbimortalidade.


Assuntos
Humanos , Criança , Adolescente , Hipertensão Portal/etiologia , Veia Porta/fisiopatologia , Trombose Venosa/diagnóstico , Diagnóstico Diferencial , Hipertensão Portal/fisiopatologia , Hipertensão Portal/terapia , Trombose Venosa/complicações , Trombose Venosa/terapia
5.
J. pediatr. (Rio J.) ; 81(6): 478-484, nov.-dez. 2005. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-424437

RESUMO

OBJETIVO: Identificar os fatores de risco associados à hepatopatia da fibrose cística. MÉTODOS: Dos 106 pacientes acompanhados regularmente no ano de 1999, 10 preencheram os critérios clínicos, bioquímicos e/ou ultra-sonográficos para hepatopatia (9,4 por cento). Foram obtidos dos pacientes, no protocolo do serviço à admissão, fatores relacionados aos dados demográficos, genótipo, idade e manifestações ao diagnóstico da fibrose cística, estado nutricional e dados laboratoriais. As variáveis associadas à hepatopatia foram inicialmente identificadas pelo método de Kaplan-Meier. Os fatores significativos na análise univariada foram incluídos na análise multivariada, utilizando o modelo de regressão de Cox. RESULTADOS: Os fatores associados à hepatopatia na análise univariada foram: sexo masculino, idade ao diagnóstico da fibrose cística, insuficiência pancreática, escore z de peso à admissão, escore de Shwachman e bioquímica à admissão. Após o ajustamento pelo modelo de Cox, duas variáveis demonstraram estar independentemente associadas ao desenvolvimento de hepatopatia: escore de Shwachman (p = 0,0057) e idade ao diagnóstico da fibrose cística (p = 0,014). CONCLUSÃO:O risco de hepatopatia é maior entre os pacientes que apresentam diagnóstico mais precoce e entre aqueles com pior estado clínico avaliado pelo escore de Shwachman, evidenciando que a hepatopatia parece fazer parte de uma forma mais grave da doença. Esses pacientes merecem mais atenção quanto ao screening para hepatopatia e instituição mais precoce do ácido ursodesoxicólico na ocorrência de alterações.


Assuntos
Criança , Feminino , Humanos , Masculino , Fibrose Cística/complicações , Hepatopatias/etiologia , Idade de Início , Brasil , Hepatopatias/diagnóstico , Análise Multivariada , Prognóstico , Fatores de Risco , Fatores Sexuais
6.
J. pediatr. (Rio J.) ; 80(5): 380-386, set.-out. 2004. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-389446

RESUMO

OBJETIVOS: Descrever as alterações hepáticas observadas ao exame ultra-sonográfico de fibrocísticos do Ambulatório de Fibrose Cística do Hospital das Clínicas da UFMG, comparar os achados ultra-sonográficos com critérios clínicos e bioquímicos e validar o escore de Williams para o diagnóstico de hepatopatia associada à fibrose cística. MÉTODOS: Setenta fibrocísticos foram acompanhados prospectivamente e submetidos a exame clínico, bioquímico e ultra-sonográfico. Os achados ultra-sonográficos foram comparados com os resultados do exame clínico e bioquímico. Para a validação do escore ultra-sonográfico de Williams, os critérios clínicos e bioquímicos foram utilizados como padrão-ouro. Foram calculados sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e valor preditivo negativo do escore de Williams. Para os cálculos, os pacientes foram divididos em dois grupos: normal ao exame ultra-sonográfico (escore = 3) ou alterado (escore > 3). RESULTADOS: Dez pacientes preencheram os critérios clínicos e/ou bioquímicos para hepatopatia (14,3 por cento). Todos os pacientes hepatopatas segundo os critérios clínicos e/ou bioquímicos apresentavam alguma alteração ao exame ultra-sonográfico. As alterações do parênquima hepático, borda hepática e fibrose periportal foram encontradas mais freqüentemente entre os hepatopatas, com diferença estatisticamente significativa. O escore de Williams apresentou alta especificidade (91,7 por cento; IC 80,9-96,9), mas baixa sensibilidade (s = 50 por cento; IC 20,1-79,9) para o diagnóstico da hepatopatia. CONCLUSÕES: O escore de Williams não constituiu um bom exame de triagem quando comparado ao exame clínico e bioquímico. Uma vez que ainda não há nenhum teste que, utilizado isoladamente, apresente sensibilidade adequada, é recomendável a utilização conjunta dos exames clínico, bioquímico e ultra-sonográfico no diagnóstico da hepatopatia associada à fibrose cística, sempre em avaliações seqüenciais.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Fibrose Cística , Hepatopatias , Fibrose Cística/complicações , Fibrose Cística/fisiopatologia , Hepatopatias/etiologia , Hepatopatias/fisiopatologia , Estudos Prospectivos , Sensibilidade e Especificidade
7.
J. pediatr. (Rio J.) ; 78(5): 389-396, set.-out. 2002. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-324865

RESUMO

Objetivo: determinar a prevalência de alterações clínicas e bioquímicas sugestivas de hepatopatia na população de fibrocísticos atendidos no ambulatório de fibrose cística do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais, descrever o grupo de hepatopatas e compará-lo com o de não-hepatopatas, em relação a diversas variáveis clínicas e laboratoriais.Métodos: estudo descritivo, resultante da avaliação prospectiva e, parcialmente, retrospectiva de 106 fibrocísticos. A doença hepática foi definida pela presença de hepatomegalia (>2,5cm da rebordacostal direita) firme, e/ou esplenomegalia, e/ou aumento persistente e significativo (> 1 ,5 vezes o limite superior da normalidade, por pelo menos seis meses) de pelo menos duas das enzimas hepáticas (AST , ALT, GGT e FA).Resultados: hepatomegalia foi verificada em sete pacientes (6,6por cento), e esplenomegalia em cinco (4,7por cento). A atividade da AST mostrou-se alterada em 18,9por cento dos pacientes, AL T em 9,4por cento, GGTem II ,3por cento e F A em 46,2por cento. Elevações significativas e persistentes das enzimas hepáticas ocorreram em nove pacientes (8,5por cento). Dezfibrocísticos (9,4por cento) preencheram os critérios de hepatopatia. Foram excluídas outras causas de doença hepática. A média de idade dos pacientes com alterações sugestivas de hepatopatia foi de 7,7 anos.Houve predominância absoluta do sexo masculino. Todos os pacien-tes permanecem assintomáticos.Conclusões: a prevalência da hepatopatia associada à fibrose cística foi de 9,4por cento. A maior freqüência de elevações transitórias epouco significativas das enzimas hepáticas...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Fibrose Cística , Hepatopatias
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA